O Natal é
uma das festas mais importantes do Cristianismo, junto com a Páscoa e o
Pentecostes. Nele, celebramos o nascimento de Cristo Jesus. A festa é
comemorada no dia 25 de dezembro pela Igreja Católica Romana. Na liturgia, o
Ano Litúrgico divide-se em dois grandes ciclos: o ciclo do Natal, que nos
coloca diante do mistério da Encarnação do Verbo, do nascimento de Jesus, Filho
de Deus, no ventre da Virgem Maria; e o ciclo Pascal, cujo centro é a Páscoa, o
mistério da Crucifixão, Morte e Ressurreição de Cristo. O ciclo do Natal tem
início com o Tempo do Advento. O centro desse ciclo é o Natal, a celebração do
nascimento de Jesus Cristo, comemorada no dia 25 de dezembro e estendida
durante o tempo do Natal.
O Papa Bento XVI ensina que “Natal é epifania: a manifestação de Deus e da sua
grande luz num menino que nasceu para nós”. São Francisco de Assis chamou o
Natal de “a festa das festas”. Porém, para a Igreja antiga, a festa das festas
era a Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo, que arrombou as portas da morte,
criando para o homem um lugar no próprio Deus. No entanto, Francisco não mudou,
nem quis mudar, a hierarquia das festas litúrgicas e a estrutura interior da fé
com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças ao Santo e ao seu modo de
crer, descobriu-se, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus.
O Santo
Padre diz que “o Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de
homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé
em amor”. No menino, num estábulo em Belém, pode-se tocar Deus e acarinhá-Lo.
Com Francisco de Assis, o Ano Litúrgico ganhou um segundo centro, numa festa
que é uma festa do coração, da nova experiência da realidade da humanidade de
Jesus que se revela o grande mistério da fé.
Segundo Bento XVI, “Francisco amava Jesus menino,
porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus
tornou-Se pobre. O seu Filho nasceu na pobreza do estábulo. No menino Jesus,
Deus fez-Se dependente, necessitado do amor de pessoas humanas, reduzido à
condição de pedir o seu, o nosso, amor. Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos
negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que
nos convida à humildade e à simplicidade. Peçamos ao Senhor que nos ajude a
alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de
podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrimos a
autêntica alegria e a verdadeira luz”.
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